Escreveram-me:
Ao contrário do que tentam pregar, não se trata apenas de rede Globo, congresso brasileiro, etc., que se preocupam com armas de fogo. A OEA e a ONU também.
Ao que respondi:
Também, não, principalmente. É de cima que vêm as ordens. Os subversivos da década de setenta chegaram ao poder na imensa maioria dos países importantes. O atual primeiro-ministro francês (Jospin) era trotskista clandestino. O atual Chanceler da Alemanha já foi filmado ajudando a matar um policial nos anos 70. O primeiro-ministro da Inglaterra tbm era trotkista. O Clinton, ex-presidente americano, era ligado (a mulher dele mais que ele, mas ela manda nele, mesmo…) a organizações extremistas durante a mesma década. O atual ministro da justiça brasileiro era assaltante de bancos para financiar guerrilha subversiva. E por aí vai.Esse pessoal, quando chegou ao poder, começou a botar em prática um plano muito bem bolado. O objetivo deles é, declaradamente, criar um governo mundial (evidentemente encabeçado por eles). Para isso, eles procuram ao mesmo tempo incentivar a criação e o fortalecimento de instâncias supra-nacionais (como a União Européia, o Tribunal Penal internacional, etc.) e o enfraquecimento tanto dos Estados nacionais (através de políticas que buscam aumentar a dependência externa em termos financeiros, legais, etc. Os tratados internacionais que consideram o aborto e o “casamento gay” como “direitos humanos”, por exemplo, estão neste processo. Já há grupos de pressão que querem forçar os países a considerar estes tratados como superiores à legislação nacional) quanto da representatividade e força de reação das próprias populações. Quem quer criar um sistema que vai contra o que a imensa maioria da população acredita, mais ainda quando isso ocorre em escala global, toma sempre cuidado em desarmar a população!
Assim, enquanto por um lado vem a ONU representando em tese os Estados nacionais (digo em tese pq na verdade a ONU está agindo em benefício de grupos de pressão e dos interesses globalistas desses “ex”-trotskistas atualmente no poder em quase toda parte), o Fórum de Davos representa os interesses financeiros por trás disso (o Viva Rio, por exemplo, é financiado por organizações norteamericanas que agem como lobistas na ONU e participam do Fórum de Davos) e os vários grupos de apoio que agem no meio da população, um pouco como inocentes úteis, estão agora reunindo-se periodicamente em Porto Alegre. É até relativamente fácil traçar quais são as medidas que este pessoal quer fazer implantar a ferro e fogo para facilitar a crição de seu socialismo mundial: são as que constam das “plataformas” destes três grupos (ONU, Davos e ONGs presentes em POA). Aborto “legal”, “direitos” dos sodomitas, regulação intensa – geralmente sob uma fachada “ecológica”- do comércio e indústria (fazendo com que apenas os oligopolistas possam sobreviver), desarmamento das populações, restrições à prática religiosa não-subjetivista (“intolerante” e “extremista”. Imagine, querer proibir o aborto só pq um Papa velhinho é contra lá em Roma!) e substituição das soberanias nacionais por instâncias supra-nacionais.Estas teses são propagadas por ONGs bancadas pelo pessoal de Davos e presentes em POA, ganham força em tratados assinados na ONU e são repetidas em cada nação pelos congressistas ligados a estas ONGs e pelos meios de comunicação de massa que dependem do dinheiro dos integrantes de Davos (como a Globo). O resultado é que o terreno é preparado e a colheita é fácil. As populações “engolem” aquelas mentiras como se fossem verdades incontestáveis (mesmo pq quem tentar contestar é rapidamente calado, e isso se houver conseguido abrir a boca uma só vez), e a coisa flui tranqüilamente.
É até interessante perceber as ligações entre os grupos: os participantes e palestristas do Fórum de Davos fazem parte de organizações que agem junto à ONU (Fundação Gorbachev, IPPF, etc..) e que financiam as ONGs, que por sua vez se reúnem em POA para reclamar que sejam instaurados os “compromissos assumidos” nos tratados da ONU, que por sua vez têm o apoio das organizações cujos membros reúnem-se em Davos, etc. A agenda é sempre a mesma (desarmamento das populações civis, “casamento gay”, aborto legalizado, religião subjetivista, restrições às soberanias inferiores ao nível supra-nacional, etc.), mas cada um desses grupos age em um campo específico.Vc acaba de levantar a ponta do tapete e perceber que o que vc e o Roberto estavam tomando inocentemente e na melhor das intenções por uma espécie de “consenso”, de “conclusão lógica” a que a população brasileira teria chegado (ou ao menos a que a Globo afirmaria que a população brasileira teria chegado, já que todo debate público destas questões é na prática proibido…) é na verdade parte de um plano muitíssimo bem orquestrado e conduzido por uma série de entidades e pessoas que lutam contra a Igreja em todo o espectro social, não apenas neste ponto. Se vc se der ao trabalho de pesquisar os nomes dos envolvidos em qualquer uma dessas entidades (Fórum Mundial das Religiões, Fundação Gorbachev, Fundação Ford, IPPF, UNESCO, UNICEF, VivaRio, Davos, etc.) vc vai ver que há no máximo uma ou duas ligações humanas de distância entre uma e outra. Um membro da diretoria da Fundação Gorbachev, por exemplo, será membro da diretoria de outra organização não mencionada, em cuja diretoria estará um membro da diretoria ou um consultor de outra das organizações acima. E por aí vai. Não gosto muito de teorias de conspiração maçônica, mas que essas campanhas paralelas todas, tão bem elaboradas e tão magistralmente executadas, demandam uma organização pelo menos em moldes maçônicos é indubitável.Bem vindo à realidade, meu caro. Não é só um Estado querendo violar os seus direitos e sua soberania: é um Estado meramente ao serviço de gente que quer violar de maneira muito mais drástica todos os direitos de todas as soberanias inferiores à organização supra-nacional que está sendo desenvolvida, *inclusive as soberanias nacionais*, estaduais, municipais… A legislação brasileira está apenas adequando-se às ordens dos chefes lá em cima.
- Fonte: A Hora de São Jerônimo