Feminismo não me representa!
Sim, Queridos Irmãos e Queridas Irmãs,
Penso que nunca em minha vida esta frase foi tão clara: Feministas NÃO me representam.
Resumindo, resumindo, o Movimento Feminista quer tão somente igualar seus direitos aos dos homens. Querem por que querem ganhar igual, trabalhar igual, agir igual aos homens… Esquecem de promoverem o seu direito de serem respeitadas como mulheres e com suas particularidades, com sua identidade feminina que Deus criou e a Natureza preservou desde sempre.
Ah! Bobagem… É claro que elas lutam pelo direito de serem respeitadas, mas lutam errado! Como uma mulher que defende a si própria pode ser contra valores únicos delas mesmas (como gerar a vida, cuidar de um lar, cuidar do seu corpo, etc.)?
Não é cuidar do corpo levantar a bandeira de que “ele é meu e faço o que bem entendo”. Isso é burrice! É capitalismo barato! Por acaso você, que lê agora este artigo, comprou seu corpo em algum lugar? Qual promoção você encontrou suas genitálias, por exemplo? Da mesma forma seu corpo não pode ser vendido porque ele não lhe pertence. Deus, quando nos deu a vida, pediu que a administrássemos. Um administrador de empresas não é dono dela, mas lhe presta serviço. Da mesma forma o nosso corpo: ele não é nosso, mas por Deus foi nos dado para ser administrado. Ora! A Vida também não nos pertence, mas a Deus que por amor (e apenas por amor) no-la deu para que a administrássemos. E não somente a nossa, mas também de nosso próximo. Amar o próximo como a nós mesmos é zelar por tudo o que tenha vida, seja humana, animal, vegetal… Amar o próximo é lutar pelo seu direito de viver. É por isso que tudo é permitido mas nem tudo convém. E é verdadeiro o ditado que diz: “Quando a cabeça não pensa, o corpo padece”. Padece e feio!
Eu li um livro estes dias que falava sobre como funciona o cérebro das mulheres. É fantástico! Temos uma vantagem extraordinária sobre os homens. Além dos hormônios que o regem, a forma como ele se desenvolveu ao longo dos anos mostra a que fomos chamadas. Lá na pré-história, enquanto os homens saiam para a caça, as mulheres ficavam em casa cuidando dos filhos, dos alimentos, da organização da casa… É por isso que somos detalhistas, vemos tudo ao nosso redor. Somos capazes de decifrar feições, de sentir tudo o que acontece ao nosso redor. Podemos fazer “N” coisas ao mesmo tempo (as donas de casa quem digam!).
O dom da maternidade é prova disto. Não é fácil ser esposa, mãe, dona de casa, mulher de negócios, membra de pastoral, filha, irmã, prima… Não é não! Mas conseguimos! E por quê? Porquê este é o nosso dom, o nosso talento. Enterrá-lo com ações medíocres seria a pior das negações a Deus. É como dizer-lhe: “Senhor, não quero agir assim. Quero ser mulher apenas pelo lado de fora. De dentro, faz-me homem, por favor!”
Ser dona de casa também não é decadência feminina e ascendência masculina não. Ao contrário! Quiçá se todas as mulheres tivessem condições financeiras de cuidarem de suas casas e seus filhos sem precisar deixá-los em creches, pagar uma emprega que deixa sua casa sem “a cara da família”, trabalhar exaustivamente fora de casa sem poder dar atenção devida à família e à casa (e até a ela mesma). É verdade que eu não conseguiria viver apenas como dona de casa, mas adoraria ter um trabalho que exigisse poucas horas de mim para que eu pudesse ter tempo para cuidar do que é meu por excelência: a família que o Senhor me confiou (não por mérito, mas por amor).
Madre Tereza dizia que enquanto houver uma mulher no mundo que seja capaz de matar seu próprio filho no ventre (aderindo ao aborto) não haverá paz nos lares, na sociedade, na vida. E ela tinha razão. Como pode haver paz com a promoção de um genocídio monstruoso como este partindo das próprias mulheres?!?! Nem as cobras mais peçonhentas matam suas crias! Há espécies de macacas, por exemplo, que se unem para criarem sua prole e quando a vêem ameaçada, seja por qual macho for, unem suas forças e o matam. Existe co,paixão entre os animais irracionais (às vezes me pergunto se o são mesmo…), inclusive as fêmeas. Vi estes dias na TV como as “mamães animais” se unem pra salvar a cria uma das outras e o quanto se lamentam quando não conseguem. E no mundo “racional” vemos o contrário: mulheres que se lamentam porque a Igreja proibe o aborto, porque existem mulheres que lutam VERDADEIRAMENTE a favor da vida, sendo contra todos os meios artificiais de contracepção, contra o divórcio e tantas outras desgraças que as “mulheres modernas” insistem em aderir. Francamente…
Os católicos participaram neste ano na Campanha da Fraternidade lançada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brail) onde a temática era sobre a Vida intrauterina, banindo o aborto plenamente. Se não bastasse, as ativistas feministas “Católicas (uma ova!!) pelo Direito de Decidir” escreveram em seu site um manifesto contra a Campanha alegando ser maldoso da parte da Igreja impedir as mulheres ao direito de abortar (entre outras besteiras e heresias). Engraçado era ver que para persuadir (o demônio age assim…) os cristãos, colocaram versículos bíblicos, como o Evangelho de Jo 10, 10: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância”, e logo em seguida condenaram a Igreja por não promoverem o direito ao aborto, eutanásia, pesquisas com células-tronco embrionárias, etc.
Ora, Amados e Amadas: se Cristo veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância, Ele não quis dizer apenas “todos os que as mulheres ou homens quiserem que nasçam”. Ele quis dizer que todos, independente das condições com que vieram, de como foram planejados, das causas, dos direitos e dos deveres, devem tê-la E em abundância. E sabem por quê? Por quê Ele É a vida perfeita e plena. Ele é quem doa a vida a quem quer e como Lhe aprouver. Ah, mas as feministas acham que Jesus é a vida a modo delas, com os caracteres que elas querem, como se até Ele devesse se subjugar aos seus pensamentos, como se Ele fosse um hipócrita que verteria todo o seu sangue na Cruz para salvar todas as vidas e ainda assim financia-se a cultura de morte!
O que estas feministas não enxergam é que a vitória do aborto também é uma vitória masculina. Sim, uma vitória dos homens. Mulheres, reflitam comigo: Em todos os casos onde há uma gravidez “indesejada”, quem fica, na maioria das vezes, com a responsabilidade de criar o bebê? Nós. O homem ajuda a “fazer” o bebê, mas são as mulheres quem o carregam por 9 meses, amamentam, educam, formam… Não quero aqui diminuir o valor do homem na paternidade (até porque há homens muito sérios, até pais solteiros muito mais responsáveis que algumas mulheres por aí), só estou dizendo que há casos que isto acontece e sem o aborto ser mundialmente liberado. Agora se ele o for, acabou o compromisso destes tipos de homens para com as mulheres. Simplesmente as mulheres se tornarão “receptoras de espermas” e só! É verdade que as ativistas feministas diriam (diriam não, dizem) que é este mais um motivo para o aborto. Eu lhes respond2008-03-2609:35:07o que isto é mais um motivo para a mutilação do caráter feminino, do corpo feminino, da moral feminina. É dizer às mulheres: “Isso, continuemos a servir de prazer sexual e nada mais!” Posicionar-se a favor do aborto, seja em qual caso for, é descompromisso consigo mesmo e com o próximo. Não podemos agir assim!
Feministas que querem liberar o aborto e não escutam Psiquiatras que alertam em suas pesquisas que as mulheres têm ficado mais doentes por que abortaram, que desenvolverem distúrbios psicológicos – às vezes irreversíveis – são monstras e não mulheres que pensam nas mulheres. Fora aquelas que ainda danificam o seu útero e todo o aparelho reprodutor, ou até mesmo morrem por conta do aborto.
E depois deste beseirol todo elas ainda dizem que a Igreja é machista e patriarcal?
Machistas são vocês, Feministas, que a cada brado que dão pelos direitos torpes que vocês enxergam como das mulheres, promovem ainda mais apenas o direito do espaço masculino da Sociedade.
Querem montar um movimento feminista? Vamos então promover que todas as mulheres tenham o direito de gerarem suas vidas e de serem protegidas pela lei, seja de qual forma a vida foi gerada. Vamos promover a luta contra o aborto, contra a eutanásia, contra a pedofilia, contra o casamento homossexual, contra esta política de hipocrisia e imoralidades. Vamos reivindicar nosso direito a cuidar dos nossos maridos, dos nosso filhos, da nossa família. Vamos lutar para que nos olhem como mulheres, e não como “seres unissex” ou “homens de saia”. Vamos lembrar a sociedade que somos diferentes dos homens por natureza, por criação Divina, que Deus nos fez diferentes justamente porque a nossa missão é única e irrepetível, porque os homens jamais poderão cumprir com aquilo que é próprio nosso, e admitir que também nós jamais poderemos cumprir com aquilo que a eles é devido.
Por fim, peço a todas as feministas que falem por elas! Não admito que nenhuma delas digam em meu nome. Nenhuma delas me representam. Não cumprirei nenhuma lei absurda que elas querem promulgar, não assinarei nenhum termo que elas acharem que é correto nem defenderei suas idéias anárquicas e marxistas. Se são a favor da morte, talvez por que são muito mal amadas e aí é problemas delas. Mas eu não! E sei que há muitas mais mulheres que pensam como eu.